O chefe do Estado-Maior Geral das Forças Armadas da Rússia, Valery Gerasimov, e o presidente do Estado-Maior Conjunto dos EUA, Mark Milley, conversaram por telefone na quinta-feira para discutir questões de interesse mútuo, incluindo a situação na Ucrânia.
A conversa foi iniciada pelo lado americano, disse o Ministério da Defesa russo em um breve comunicado, sem fornecer detalhes.
Na semana passada, o ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, e o secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, discutiram a situação na Ucrânia durante sua primeira conversa por telefone desde o início do conflito Rússia-Ucrânia.
Kiev não apóia nenhuma fórmula de compromisso de conceder à Ucrânia o status de candidata à União Europeia (UE), disse o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, na quinta-feira.
“Não precisamos de substitutos para o status de candidato à UE que mostrem um tratamento de segunda classe à Ucrânia e machuquem os sentimentos dos ucranianos”, tuitou Kuleba.
Ele instou alguns países da UE a encerrar sua política de “ambiguidade estratégica” sobre a perspectiva europeia da Ucrânia e apoiar a concessão do status de candidato de pleno direito.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse na quinta-feira que discutiu a ajuda da União Europeia (UE) a Kiev com a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.
Em seus tweets, Zelensky agradeceu a von der Leyen por adotar a segunda parcela da assistência macrofinanceira à Ucrânia no valor de 600 milhões de euros (634 milhões de dólares americanos) e oferecer um empréstimo para Kiev no valor de 9 bilhões de euros (9,51 bilhões de dólares).
Nas conversas, eles trocaram opiniões sobre a “Plataforma para a Reconstrução da Ucrânia” proposta pela Comissão Europeia, que abriria o caminho para a UE ajudar na recuperação pós-conflito da Ucrânia.
O chanceler alemão Olaf Scholz disse na quinta-feira que não haveria atalhos para a tentativa da Ucrânia de ingressar na União Europeia (UE).
A Comissão Europeia deve concluir sua avaliação inicial do pedido de adesão da Ucrânia à UE até o final de junho, disse Scholz em seu discurso no Bundestag, a câmara baixa do Parlamento alemão. Não permitir atalhos no caminho do país para a UE, no entanto, é um “imperativo de justiça” em relação aos outros países dos Balcãs Ocidentais, disse Scholz.
O governo britânico fornecerá 1,3 bilhão de libras em ajuda militar para a Ucrânia, informou na quinta-feira a agência de notícias Ukrinform, administrada pelo governo ucraniano, citando o primeiro-ministro britânico Boris Johnson.
Durante uma conversa por telefone com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, Johnson disse que a Grã-Bretanha forneceria artilharia de longo alcance, mísseis terra-navio e drones não tripulados para a Ucrânia como parte de sua assistência militar.
Zelensky e Johnson também discutiram maneiras de abordar a questão do bloqueio dos portos marítimos da Ucrânia e opções para abrir rotas críticas de abastecimento marítimo e terrestre para os estoques de grãos ucranianos.
REDAÇÃO/RDN