A Guiné-Bissau vai medir forças com Nigéria, Serra Leoa e São Tomé e Príncipe no grupo-A, de qualificação do CAN – 2023.
Assim ditou o sorteio realizado esta terça-feira, 19 de abril, pela CAF, na cidade histórica de Johanisburgo, na África du Sul.
A cerimónia decorreu na histórica cidade de Johanisburgo, na África do Sul, nas instalações da Televisão SuperSport.
De acordo com o calendário já disponível, a primeira jornada disputar-se-á no dia 30 de Maio, a segunda jornada, terá lugar no dia 14 junho, terceira e quarta jornada, será disputada no dia 19 e 27 de setembro deste ano e as duas últimas jornadas, estão agendadas para março de próximo ano.
A federação de futebol reagiu ao sorteio, mostrando real preocupação com os jogos que deveria ser disputado em casa.
Daí que Mama Saliu Balde, um dos vice-presidentes da FFGB, lamenta a situação do estádio nacional.
Dirigente federativo guineense, falava em exclusivo ao microfones da estação emissão oficial da Guiné – Bissau, durante a transmissão do sorteio.
“Tem um factor importante para nós neste momento pode ser fatal, é questão de jogar fora do nosso campo, é importante e, é imprescindível jogar no nosso campo. Estamos no risco de jogar o nosso próximo dois jogos fora do nosso estádio, isso demonstra que em vez de termos jogos em casa, passamos a jogar fora da nossa casa, isto é muito mau para nós, em termos de resultado, pode ter o seu efeito…” disse o dirigente da federação.
Com isso, deixou entender que a questão do palco do jogo, não é da responsabilidade da entidade reitora do futebol guineense, mas do próprio estado.
Por sua vez, Toni Basinas, comentador desportivo, diz que agora que o sorteio está feito, as autoridades devem concentrar-se na organização da logística:
“tem que ter uma organização muito forte, criar uma estrutura que deve trabalhar a volta do próprio jogo, incluído governo e federação. A viagem mais longa é para São Tomé e príncipe, do resto são países da subregião, Serra Leoa e Nigéria, orçamento deve ser definido muito sedo, para que os jogadores podem saber do plafond que vou lutar para colocar o país pela quarta vez consecutiva numa fase final do CAN…” frisou o técnico do futebol.
No mesmo rol das precauções, o jornalista desportivo, Valdumar Tchongo é da opinião que jogando longe do seu público, isso tira a seleção algum brilho, algum prestígio e os jogadores começam não encarrar de forma que deveriam.
Segundo Tchongo é o momento que os jogadores têm os seus amigos, famílias e país a volta assistindo, dando apoio tanto nos treinos e bem como nas competições.
Daí vem o apelo do jornalista desportivo, no sentido do governo em tudo fazer para melhorar as condições do relvado do estádio nacional, segundo ele, não há outro caminho, se não a renovação do relvado para os jogos possam voltar a casa.
Convidado para analisar a hipótese de qualificação dos Djurtus pela quarta vez consecutiva, o Jornalista e editor chefe do jornal semanário ” Última Hora” Sabino Santos diz que o favoritismo da Nigéria é quase que assegura, por isso, a luta pelo segundo lugar do grupo, vai ser entre nós e serra-leoneses.
Para a selecçao nacional de futebol conseguir o apuramento para o próximo Campeonato Africano das Nações, os Djurtus têm que contar com os melhores jogadores.
Daí que, para Sabino Santos, o seleccionador nacional deve ter conhecimentos prévios antes de convocar qualquer jogadores.
As eliminatórias para o CAN 2023 na Costa de Marfim realizam-se entre Maio 2022 a Março 2023 e a fase final joga-se em Junho do mesmo.
No grupo A, está ainda por se conhecer a quarta equipa entre São Tomé e Príncipe e Maurícias, cuja situação ainda não foi definida.
Além disso, o Zimbabwe no Grupo K e o Quénia no Grupo C, embora suspensos, fizeram parte do sorteio até ao veredicto final.
Se a suspensão for mantida, os seus respetivos grupos serão reduzidos para três equipas.
Vale acrescentar que os tubarões azuis de Cabo Verde, está no grupo B, com as seleções de Burquina-faso, Togo e Eswatini.
Palancas Negras de Angola, no grupo E, com Gana, Madagáscar e República Centro Africana.
E, Campeão em título, o Senegal, no grupo L, com o Benim, Moçambique e Ruanda.
REDAÇÃO/ RDN