Atualmente, viver no mundo virtual é uma realidade incontestável em todo o planeta. É óbvio que nessa aventura virtual a Guiné-Bissau nao ficou de fora. Já é uma moda, para as pessoas, sobretudo a camada juvenil, o uso de internet, uma ferramenta alicerce do mundo virtual.
Sobre o assunto e com o objectivo de entender como é viver em dois mundos diferentes, o virtual e o natural, a RDN ouviu diferentes personalidades na capital, zona em que uso de internet é mais frequente.
Na reportagem, percebeu-se que viver no mundo virtual para uns é indispensável e para outros nem tanto assim.
Entre os entrevistados, a maioria defendeu que não pode viver sem o mundo virtual. Para este grupo das pessoas, o espaço virtual proporciona um conforto enorme, com vantagens que vão desde aquisição do conhecimento à criação de novas relações, mantendo-lhes, desta forma, conectados com resto do mundo.
Porém, há aqueles que defenderam o contrário. Para esta classe, a contacto com espaço virtual deve ser objectivo e não permanente.
Perante isso, o professor universitário e engenheiro informático, Idrissa Banora (IB), fala à RDN das consequências negativas que a permanência no mundo virtual pode trazer para vida das pessoas.
“A permanência no mundo virtual pode ser um vício que pode afetar o bem-estar mental” advertiu o especialista que ainda citou que os jogos online, redes sociais, filmes e vídeos nocivos são entre outros que podem ser prejudiciais para o bem-estar das pessoas, sobretudo das crianças.
Por outro lado, Banora destacou a importância de se manter onffline, ou seja, desconectar-se com o espaço virtual e conectar com natureza.
Apesar do lado que tem para as pessoas, como por exemplo, adquirir conhecimento, manter relações familiares e amigos, enfim conectar com o mundo exterior, o uso do espaço virtual deve ser controlado, sugeriu Idrissa que também recomendou a conscientização das pessoas sobre o bom hábito do uso deste espaço indispensável, hoje em dia, na vida de muita gente.
Redação/RDN