EMPRESAS CHINESAS CUMPREM AS LEIS DA PESCA ESTABELECIDAS PELO GOVERNO DA GUINÉ-BISSAU, DIZ UM OBSERVARDOR DO MINISTÉRIO DAS PESCAS, (ENTREVISTA)

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Amadu Balde, Observador do Ministério das Pescas, disse em entrevista à Xinhua e Rádio Nacional da Guiné-Bissau, sexta-feira (18.08) que as empresas chinesas que operam no setor pesqueiro na Guiné-Bissau cumprem integralmente as leis existentes no sector.

Baldé salientou que “as embarcações chinesas estão equipadas com equipamentos que as impedem de pescar na zona económica exclusiva”, acrescentando que, “estas embarcações têm licenças e operam legalmente no âmbito das leis e regulamentos do país”, disse. .

“Desde que comecei a trabalhar como observador marítimo nesta embarcação chinesa, nunca vi nenhuma irregularidade porque todas as embarcações são rigorosamente inspecionadas antes de iniciar suas atividades”, disse Balde.

Relativamente à moratória de pesca exigida pelas autoridades da Guiné-Bissau, este observador elogiou a cooperação entre armadores e embarcações chinesas que “têm respeitado a moratória estabelecida”.

“As embarcações chinesas contribuem para abastecer o nosso mercado com pescado e empregam muitos jovens”, disse Balde.

A empresa estatal chinesa ZHONG Yu Global Seafood Corporation tem actualmente onze barcos de pesca nas águas territoriais da Guiné-Bissau e emprega mais de 130 jovens.

“A China é um dos principais parceiros da Guiné-Bissau no sector das pescas e está a investir muito na modernização das infra-estruturas deste sector vital para a economia do país”, disse o governante.

Além disso, os marinheiros também confidenciaram à Rádio Nacional dizendo que estavam satisfeitos com suas condições de trabalho e os salários oferecidos pelas empresas chinesas.

“Aqui o alojamento e os salários são melhores comparativamente com outras sociedades”, revelaram dois jovens marinheiros, acrescentando que “recebem um salário mensal a rondar os 700 dólares.

Celestino Sanha e Dada Indi, dois marinheiros que trabalham num barco de pesca chinês, disseram que trabalham “num clima de convívio, fraternidade e sem discriminação”, explicaram eles.

“Somos bem tratados com dignidade e respeito”, afirmaram os dois jovens marinheiros da Guine-Bissau.

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