Uma missão francesa de apoio orçamental inicia esta terça-feira, (04.10) contactos com as autoridades da Guiné-Bissau para determinar as modalidades apoio para a execução do Orçamento-geral do Estado, 2022.
A missão reuniu-se com o Ministro das Finanças Ilídio Vieira TÉ , na presença dos Secretários de Estado do Orçamento e Assuntos Fiscais, João Alberto Djata e do Tesouro, Mamadu Baldé.
“Esta missão revela que, as relações entre os dois países, Guiné-Bissau e França são excelentes”, realçou o Ministro das Finanças, tendo referido o sector de caju como estratégico para a Guiné-Bissau na mobilização de receitas públicas.
Ilídio Vieira TÉ abordou com a missão, entre outros assuntos, abertura da escola francesa, execução orçamental, massa salarial, quadro fiscal e inflação.
“É um acto histórico” disse o Ministro das Finanças, sublinhando na ocasião, o empenho e determinação do Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló em colocar a Guiné Bissau na esfera internacional.
De igual modo, o embaixador da França na Guiné-Bissau, Terence Wills falou no “renascimento da cooperação entre Bissau e Paris”, destacando, aquilo que chama, “missão magnífica do Presidente, Umaro Sissoco”. Embaló”
O diplomata francês fez saber que, esta missão simboliza a retoma plena da assistência financeira francesa à Guiné Bissau, suspensa há mais de vinte anos e, afirmou que, “isso foi graças ao empenho do Presidente Embaló”.
Até sexta-feira, (07.10), a missão financeira francesa vai ainda inteirar-se do contexto macroeconômico e, fiscal do país e o estado das negociações com o Fundo Monetário Internacional, FMI.
Também, a missão irá conhecer a situação das finanças públicas e as reformas em curso no sector, assim como, fazer recolha das informações necessárias com vista a apoiar a execução orçamental.
A missão francesa é conduzida por Yves Charpentier, Conselheiro Financeiro para África na Direção-Geral do Tesouro.
Em Maio de 2021, o governo francês desembolsou 1,5 milhões de euros, no âmbito de apoio orçamental, 2021, cuja parte substancial se destinava ao sector de Saúde, num montante de 1,3M€ para pagar os técnicos envolvidos no combate à COVID-19, sendo, a parte remanescente de 200.000 euros é consignada à gestão de base de dados dos efectivos da Função Pública.
REDAÇÃO/RDN