O Presidente da República Umaro Sissoco Embalo, afirmou esta quinta-feira, (22.09) que, nos últimos dois anos, a Guiné-Bissau assegurou a estabilidade política e, tendo assumido igualmente o seu papel no lugar no concerto das nações.
No seu discurso na 77ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas, que decorre em Nova Iorque, nos Estados Unidos de América, o chefe de Estado guineense fala num contexto internacional menos favorável e, que tem condicionado a execução total do plano de desenvolvimento nacional, assim como a realização dos objectivos do desenvolvimento sustentável.
O Chefe de Estado guineense reconheceu que, “nós em África, estamos também a sentir as consequências da guerra na Ucrânia”, frisou Senhor Embaló.
O Presidente da República afirmou que a inflação e o aumento dos preços dos cereais e outros produtos alimentares básicos, “agravou-se consideravelmente” a situação alimentar já “bastante difícil” e, fez saber que, “a Guiné-Bissau é um país costeiro com uma grande parte insular”.
Nesta perspectiva, o Chefe de Estado guineense admitiu engajamento sério do país na luta contra alterações climáticas. “Temos feito muitos esforços no que concerne a Mitigação e Adaptação. Almejamos que a COP27 seja um passo determinante na definição e adoção de estratégias concretas para minimizar os impactos negativos das alterações climáticas”, concluiu.
Na qualidade do Presidente em exercício da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), Umaro Sissoco Embaló pediu à comunidade internacional para ajudar combater o avanço do terrorismo na África Ocidental e, em toda a região do Sahel.
“Permitam-me, na qualidade de Presidente da autoridade dos Chefes de Estado e do Governo dos Estados da África Ocidental, CEDEAO, recordar que a nossa sub-região enfrenta grandes desafios em matéria de segurança e que precisamos de paz para garantir o desenvolvimento e o bem-estar das nossas populações, que constituem a nossa primeira riqueza”, disse o Chefe de Estado da Guiné-Bissau.
Nesta 77ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas os líderes mundiais debatem entre outros assuntos: a guerra na Ucrânia, as crises alimentar, energética e climática, e tensões entre China e Estados Unidos.
Num olhar sobre à África, o chefe de Estado disse que a estabilidade do continente africano e da África Ocidental, particularmente, “está ameaçada”pela insegurança causada pelo terrorismo, bem como o extremismo violento e a criminalidade transnacional”.
Senhor Embaló, lembrou que, “a CEDEAO dispõe de mecanismos de prevenção e de resolução de crises políticas e institucionais, contudo, os desafios permanecem e são difíceis de resolver” frisou.
O Presidente da República, Umaro Sissoko Embalo dirige também a Aliança dos Líderes Africanos contra a Malária (ALMA).
Sobre este, o Chefe de Estado reconheceu que, a África ainda atingiu o objetivo para reduzir a incidência e mortalidade da malária em 40 por cento até 2020. “Uma etapa que considera fundamental para eliminação da malária no continente Africano até 2030”, frisou.
Redação/ RDN
