No quadro da estratégia técnica global de combate à malaria, técnicos da Guiné-Bissau e do Senegal, iniciaram esta quarta-feira (24-08), um intercâmbio de experiências visando intensificar o controle transfronteiriço para acelerar o processo de eliminação desta doença. O Senegal já faz parte desta dinâmica há vários anos, por isso, fez representar neste encontro por Aly Kanute e Doudou Sene, respectivamente, Representante residente do controle das doenças que cobre Senegal, Gambia e Guiné-Bissau e Coordenador do programa nacional de luta contra o paludismo no Senegal. A campanha sincronizada para a distribuição universal de mosqueteiros impregnados de longa duraçao (MILDA), realizada com a Gâmbia em 2019, a reunião tripartida que reune os programas nacionais sobre malária no Mali, Guiné-Bissau e Senegal, são alguns exemplos que ilustram e permitiram o Senegal estabelecer esta abordagem de cooperação transfronteiriço na luta contra a malária. É nesta dinâmica que a Guiné-Bissau quer receber e partilhar experiência com Senegal, advertiu Alfadjo Gomes, membro do Gabinete de Estudo, Planificação e Parceria do Ministério da Saúde, quando presidia a abertura da cerimónia do encontro.
<span;>José Ernesto Nante, coordenador nacional da luta contra o paludismo, revelou que nos ultimos anos o país conseguiu reduzir de oitocentos mil para cerca de cem mil em cada ano, os casos de paludismo. “Esta redução significativa, tem a ver com estratégias adoptadas”, lembrou o responsável que afirma que Bafata, Gabú, Tombali e Bolama, são regiões onde se verifica maior incidência da doença, facto que requer uma rápida intervenção. O programa nacional de luta contra o paludismo pretende estender o seu projeto transfronteiriço a Guiné-Bissau, num intercâmbio de experiência que decorre em Bissau até sexta-feira, 26 de Agosto, fim do qual haverá recomendações que poderão contribuir para reforçar e elevar o nível de combate a doença.
REDACÇÃO/ RDN