
Bissau, 24 de setembro de 2025 (RDN) – O Presidente da república, Umaro Sissoco Embaló, destacou hoje, no seu discurso à nação por ocasião do Dia da Independência, os avanços alcançados entre 2020 e 2025, sobretudo no domínio das relações internacionais e da infra-estrutura.
Na sua intervenção, por ocasião dos 52 anos da proclamação da independência em 24 de setembro de 1973, Embaló começou por homenagear os Combatentes da Liberdade da Pátria, sublinhando que a data é símbolo de unidade nacional e de reflexão colectiva.
“O 24 de Setembro é mais do que uma celebração histórica. É um momento de balanço e de interrogação sobre o que estamos a fazer para construir a Guiné-Bissau que desejamos”, afirmou.
Segundo o Chefe de Estado, até 2020 o país era visto como “um Estado em crise política permanente”. No entanto, afirmou que o reposicionamento da Guiné-Bissau no cenário internacional foi um dos marcos do seu mandato, permitindo uma nova imagem externa e impactos positivos a nível interno.
Entre os feitos diplomáticos, Embaló destacou: a presidência da CEDEAO; a realização da XV Cimeira da CPLP, cuja presidência a Guiné-Bissau mantém até 2027; a presidência da ALMA (Aliança dos Líderes Africanos contra a Malária); a vice-presidência no Banco Oeste Africano de Desenvolvimento (BOAD); a liderança da OMVG, responsável pela produção e electrificação sub-regional.
No plano interno, o Presidente destacou várias obras estruturantes, como: a construção e reabilitação de estradas e infra-estruturas urbanas em Bissau, Bafatá e Gabú; a melhoria do transporte marítimo, com destaque para o novo navio “Centenário de Amílcar Cabral”; as obras de renovação do Aeroporto Internacional de Bissau; a construção de um novo hospital nacional e da nova sede do Ministério dos Negócios Estrangeiros; a electrificação nacional, através da instalação de um novo sistema eléctrico que permitirá o acesso contínuo e mais barato à energia.
No seu discurso, o chefe de Estado guineense apontou ainda os desafios para o futuro, nomeadamente nas áreas da saúde, educação, justiça, combate à corrupção e apoio à juventude e às mulheres.
Referiu-se às eleições presidenciais e legislativas marcadas para Novembro como um momento crucial para a consolidação da democracia e a continuidade do desenvolvimento iniciado em 2020.
“A Guiné-Bissau não vai parar. Vamos continuar a investir nas pessoas, na juventude, nas mulheres e nas crianças”, garantiu.
Redacção RDN
Fotografia: ANG









