Em uma conversa realizada nesta quarta-feira, 08.01. com foco no balanço do ano que terminou, a organização RENAJ, por meio de seu presidente, Abulai Djaura, apontou 2024 como um período particularmente desafiador para a juventude da Guiné-Bissau.
A organização destacou questões críticas que afetaram os jovens ao longo do ano, como a falta de acesso adequado à educação, a deficiência nos serviços de saúde, a escassez de oportunidades de emprego e o aumento significativo da emigração juvenil.
“Os problemas relacionados à falta de acesso adequado à educação, à deficiência do sistema de saúde e à escassez de emprego, associados à fuga de um número elevado de jovens para o exterior, fazem-nos acreditar que, de fato, 2024 foi um ano muito difícil”, sublinhou Djaura.
Apesar das dificuldades, o presidente da organização reconheceu os esforços da juventude guineense em prol do desenvolvimento do país, destacando iniciativas próprias dos jovens.
No entanto, Djaura enfatizou a necessidade de o Estado adotar políticas públicas que incentivem essas iniciativas.
“É preciso pensar na juventude”, afirmou, ao fazer um apelo para que o Estado implemente políticas que incentivem as iniciativas juvenis, com o objetivo de promover o desenvolvimento do país.
Além disso, o líder da organização incentivou os jovens a se empenharem, tanto individual quanto coletivamente, em diversas estruturas políticas e governamentais, para que continuem a trabalhar em prol do progresso do país.
Redação RDN