Nas regiões de Bafatá e Gabú na província leste e regiões de Tombali e Bolama província sul, são zonas com maior prevalência dos casos de paludismo.
Preocupação revelada esta quarta-feira, 24-04, pelo coordenador nacional de luta contra o paludismo, a propósito das celebrações do Dia Mundial da luta contra o paludismo que se assinala amanha, quinta-feira sob o lema-proteger a equidade na saúde, a igualdade de género e os direitos humanos.
Contudo, Januário Biaguê reconhece que nos últimos tempos, os casos do paludismo tem diminuído significativamente, graças aos esforços do Governo e dos parceiros.
” É preciso reforçarmos a prevenção”, advertiu o responsável, que aponta a limpeza nos arredores da casa, eliminação da água estagnada, utilização de tendas impregnadas, bem como manter o corpo coberto de roupas compridas, sobretudo a noite.
O paludismo é uma doença que se apanha por intermédio da picada do mosquito anofhilis infectado que transmite o vírus para o sangue, provocando assim a doença.
Uma vez infectado, logo vem os primeiros sintomas, nomeadamente a febre, dores musculares, falta de vontade de comer, aumento de temperatura, diarreia, entre outras, com consequências imprevisíveis, se não forem devidamente tratados.
” O tratamento do paludismo, análise e medicamentos, são gratuitos”, esclareceu este responsável.
Importa sublinhar que na semana passada, o Fundo Mundial disponibilizou ao Governo trinta milhões de euros para serem aplicados nos próximos três anos na luta contra o paludismo na Guiné-Bissau.