DIRETIVAS DA UEMOA NÃO PREVÊ PAGAMENTO DE TAXAS NAS FRONTEIRAS

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Nas linhas fronteiriças, persiste cobranças de taxas aos cidadãos que viajam para diferentes países da UEMOA.

Como prova, um cidadão que responde pelo nome de Agostinho Braima Djaura, denunciou esta segunda-feira, 15-04, á RDN de que foi vítima da prática quando atravessava a fronteira nos corredores Mpack, Senegal ate Gambia, na qual as autoridades desses países obrigaram-lhe pagar cerca de 5.500 fcfa nos diferentes postos fronteiriços.

Perante a situação, o cidadão diz que apesar de estar munido duma peça de identificação biométrica, as autoridades desses países exigiram-lhe o pagamento em cada posto 1500 fcfa, facto pelo lamenta e questiona onde estão as vantagens da nossa integração.

Confrontado com esta denúncia, o Representante da UEMOA, Aly Colubaly, foi peremptório afirmando que as directivas da organização não prevêem em nenhuma circunstância o pagamento de taxas aos cidadãos viajantes.

“Qualquer cidadão pode circular livremente no espaço comunitário”, esclarece o Representante da UEMOA, acrescentando que apenas é necessário uma das peças, ou seja passaporte, Bilhete de identidade biométrico ou Salvo-conduto, dentro do prazo de validade.

Aly Colubaly exorta aos cidadãos do espaço comunitário que tenham a coragem de fazer denúncias, junto das autoridades competentes em caso de serem confrontados com esta prática, pois, tanto na UEMOA como na CEDEAO, os cidadãos gozam de livre circulação de pessoas, bens serviços e capitais.

Esta reportagem foi realizada ontem 15-04 na localidade de Bula, norte do país, a margem do atelier de sensibilização sobre a livre circulação de pessoas e bens no espaço da UEMOA, encontro que juntou Ministério do Interior(Guarda Nacional), Ministério das Finanças( Alfândegas), Poder Tradicional, Imprensa e Autoridades Administrativas.

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