Fundada a 8 de Março de 2018 em Bissau, militantes e dirigentes da Frente Patriótica de Salvação Nacional (FREPASNA), escolheram a cidade de Mansoa neste sábado, 09-03-2024, para não só marcar as celebrações do sexto aniversário do partido, mas também aprovaram uma moção de confiança á Baciro Djá para continuar na liderança do partido até ao próximo congresso.
Perante os militantes do partido, Baciro Dja condenou com veemência os discursos étnico e religioso de algumas forças politicas que qualifica de serem suscetíveis de criar divisões e gerar sentimentos de ódio com fortes tendências de minar a Unidade e coesão dos guineenses.
Preocupado com o rumo destes acontecimentos, Baciro Dja convidou as lideranças partidárias para pautarem para a construção de um verdadeiro estado da nação que passa necessariamente pelo primado da meritocracia, competência e profundamente comprometido com o povo.
“A Guiné-Bissau, é um país multicultural étnica e religiosa, a sua maior riqueza sobretudo com base na tolerância e convivência pacífica”, regozijou, e revela que o que se verifica agora é uma intolerância protagonizada pelos políticos que tem vindo a distribuir a identidade colectiva.
Nesta comunicação, o Líder da Frepasna reconheceu os esforços do Chefe de Estado em restaurar a credibilidade da imagem externa do país, assim como na melhoria das infraestruturas do país.
Baciro Dja diz não concordar com a dissolução da ANP, mas admite que houve circunstâncias que rodearam esta decisão, sobretudo a tentativa da subversão à ordem constitucional, facto que condena sem Reserva.
Djà teceu duras críticas ao Líder do PAIGC a quem acusa de ter desviado 60 milhões de dólares enquanto era Chefe do Governo.
” Este dinheiro não foi inscrito no OGE nem foi registado no Tribunal de Contas”, esclareceu, adiantando que o caso de seis biliões, é uma corrupção que deve ser combatida.
A Frepasna, um partido extraparlamentar, concorreu nas duas últimas eleições legislativas sem eleger um único mandato na ANP.