GUINÉ-BISSAU: GOVENO QUER RETORNO DE 60 MIL ALUNOS NO SISTEMA DO ENSINO PÚBLICO NACIONAL

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O Primeiro-ministro garantiu  esta terça-feira, (26.09) que as aulas nas escolas públicas vão iniciar no dia 09 de outubro próximo.

A garantia de Geraldo Martins foi transmitida aos intervinentes do sector educativo e parceiros do Ministério da Educação, quando presidia abertura oficial do novo ano lectivo cuja cerimónia solene decorreu na Escola Nacional da Administração em Bissau s<span;>ob o lema: Resiliência e Confiança para uma Educação de Qualidade.

No seu discurso perante os sindicatos dos professores, associações dos estudantes, pais e encarregados de educação e parceiros de desenvolvimento, o chefe de executivo diz que a educação é uma ferramenta essencial para qualquer sociedade e, a nação que se preze pelo desenvolvimento deve colocar a educação no centro das suas prioridadesdes.

Geraldo Martins reconheceu que nos últimos anos, o sector educativo tem sido um terreno fertil de disputas e desentendimentos que fragilizaram instituições e como consequências défice de apreendisagem dos alunos, fraco investimento nas infraestruturas escolares entre outros.

“O ano letivo 2023/24 será o ano letivo de estabilização do sistema e que vai permitir o retorno de sessenta mil alunos às escolas públicas” vincou o Primeiro-ministro.

Apesar de reconhecer as dificuldades, Geraldo Martins acredita num trabalho concertado entre o Governo e os seus parceiros.

Entretanto, o Ministro da Educação Nacional, Investigação Científica e  Ensino Superior garante que  o executivo tem compromisso de proporcionar um sistema de ensino de qualidade.
Braima Sanhá garante que todas as crianças com idade escolar não vão ficar fora do sistema.

“Nos últimos 8 anos, o sector do ensino guineense tem conhecido constantes greves e sobressaltos” refere, o presidente do SINAPROF, (sindicato nacional dos professores).

No seu discurso, Domingos de Carvalho elencou alguns dos problemas que têm contribuído negativamente no desenvolvimento do sistema do ensino do país.

Para o representante da associação de pais e encarregados da educação, Abú Injai, neste novo ano letivo espera ver mais número de alunos nas salas de aulas e professores qualificados com conhecimentos pedagógicos.

O presidente do SINAPRF, ( sindicato nacional dos professores) alerta sobre a urgente necessidade de pagamento de atrasados salariais, desbloqueio de salários, reintegração dos seus associados e aplicação da carreira docente  para que o novo ano letivo corra sem qualquer interrupção.

Segundo dados do Ministério da Educação, o país conta com cerca de catorze a quinze mil professores, números refutados pelo SINDEPROF, (sindicato democrático dos professores).

Cerimónia da abertura oficial do ano letivo 2023/24, previsto para nove de outubro deste ano, contou com as presenças dos parceiros do Ministério da Educação, nomeadamente,  Banco Mundial, PLAN Guiné-Bissau,  UNICEF e CONAEGUIB, ( confederação nacional das associações estudantis da Guiné-Bissau).

Redação/ RDN

Fotografia/ unicef

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