O Governo pretende fazer da Guiné-Bissau um país onde os concidadãos vivam num quadro higiénico saudável. É nesta perspectiva que o Ministério dos Recursos Naturais promove a partir desta quarta-feira, (13-09) até amanha um atelier de validação da estratégia nacional com vista a erradicação da prática de defecação ao céu aberto num horizonte temporal 5 anos (2023/2028).
O titular da pasta dos Recursos Naturais, Hotna Cufuk Na Doha ao presidir o acto, apontou quatro principais eixos estratégicos a serem implementados no país para acelerar a erradicação da prática, nomeadamente, mecanismos de implementação, dispositivo de coordenação, seguimento e avaliação assim como potenciais fontes de financiamento para a sua implementação cujo custo global se estima na ordem de 4.3 biliões de fcfa.
Desde 2010 o país deu inicio a implementação de abordagem do saneamento total, liderado pelas comunidades (PACOMA) tendo apoio técnico e financeiro de parceiros como Unicef. Nesta matéria, de acordo com o Ministro, dados do sexto inquérito aos indicadores multiplos (MICS-6/2019), indicam que 11% da população sobretudo da zona rural, ainda praticam a defecação ao céu aberto.
“É um dos desafios do subsector de saneamento”, admitiu, acrescentando a necessidade de consciencializar as populações sobre a importância de introduzir inovações tecnológicas na construção de latrinas.
O encontro de dois dias que junta técnicos de diferentes instituições, termina esta quinta-feira, com a validação da estratégia nacional para a erradicação da defecação ao céu aberto na Guiné-Bissau.
Redação/ RDN
