Sismo em Marrocos: NÃO SE REGISTA VÍTIMA GUINEENSE

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O sismo que abalou Marrocos não afeta físicamente os estudantes guineenses. A afirmação é do presidente da associação dos estudantes no Marraquexe, epicentro do sismo de magnitude 7.0 que sacudiu várias regiões marroquinas na noite de sexta para sábado.

Numa entrevista telefônica concedida este sábado (09.09) a Radio Nacional, Saliu Djop tranquiliza o povo guineense e garante que estão a monitorar a situação no fórum dos estudantes em estreita colaboração com a representação diplomática da Guiné-Bissau em Casablanca.

“Até ao momento, o levantamento feito pelo fórum de estudantes em diferentes regiões afetadas pelo sismo, não temos nenhum registo de guineense dado como morto ou ferido” explicou o líder estudantil, referindo no entanto que estão a coordenar contactos directamente com a embaixada da Guiné-Bissau naquele país.

Não houve registo de morte e nem de ferimento, mas Saliu Djop fala do clima de medo e aflição que afeta estudantes e teme pelos efeitos psicológicos da tragédia. “Na verdade fomos todos afetados moralmente, pois nunca antes assistimos algo assim” lamenta, dizendo que “passamos por um momento difícil  colocámos numa situação vida ou morte” frisou.

O que se sabe até ao momento, numero de mortos ascende 1300, tal como o de feridos que vai além de 1800.
Segundo as autoridades marroquinas, o sismo de sexta-feira é o mais violento registado em Marrocos nos últimos 120 anos.

Redação/ RDN

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