Está a decorrer em dez comunidades costeiras das regiões de Cacheu, Quinara e Tombali a campanha voluntaria de plantação de Mangal que está a ser promovida no âmbito da do projeto Arroz e Mangal financiada pelo fundo mundial do ambiente, executado pelo IBAP (Instituto da Biodiversidade das Áreas Protegidas) e com a supervisão da UICN (União Internacional para Conservação da Natureza).
Até o final de outubro o projeto “Arroz e Mangal” tenciona plantar cerca de 250 hectares de tarrafes entre as zonas costeiras de Norte e Sul do país.
A informação sobre essas ações que visam restaurar as superfícies degradadas foi avançada hoje a RDN pelo coordenador nacional do projeto, Rui Andrade que aponta a recuperação das bolanhas e proteção dos diques de cintura à elevação do nível médio da água do mar como um dos principais objetivos da ação que abrange dez comunidades.
O Coordenador nacional do projeto de proteção e restauração do ecossistema de Mangal, fala ainda da abordagem participativa adotada pelo projeto na qual os jovens locais são envolvidos através de atividades recreativas voltadas à educação ambiental.
Além de ser uma zona especial para desova de peixes, Rui Andrade destaca igualmente a importância ecológica do tarrafe no restabelecimento da biodiversidade costeira.
Saliente-se que no âmbito da execução do projeto de proteção e restauração do ecossistema de Mangal já foi plantada nas regiões de Cacheu, Quinara e Tombali cerca 739 hectares de tarrafes e também foram recuperados mais de 1190 hectares de bolanhas.
Essas ações segundo Rui Andrade visa em parte fazer face aos desafios de manutenção dos resultados alcançados à nível da conservação da biodiversidade que coloca o país no décimo segundo lugar no ranking mundial de países com maior cobertura da superfície de tarrafes, tendo 10 por cento do território nacional coberto de tarrafes.
Redação/ RDN
