O Ministro das Pescas e Economia Marítima revelou na tarde deste domingo, (27-08) de que a Pesca artesanal gera cerca de 29 mil postos de trabalho na Guiné-Bissau. Dionisio do Reino Pereira avançou estes dados na localidade de Sidja, na região de Biombo, perante a comunidade piscatória local no termo de uma visita de dois dias que o conduziu às regiões de Cacheu e Biombo.
“Se essa atividade for melhorada, o número pode duplicar com tendencia acrescida”, admitiu o governante, afirmando que este facto pode contribuir ainda para estancar o fenómeno de êxodo Rural que tem assolado a juventude. Perante as dificuldades apontadas pelas comunidades piscatórias visitadas, sobretudo a falta de fábrica de gelo, elevada taxa de licença, falta de materiais da Pesca, comercialização do pescado, o titular da Pesca foi peremptório: “Essas exigências constam no programa eleitoral, agora serão convertidas em actos de governação”, esclareceu, acrescentando que isso não constitui nenhum favor, mas sim uma obrigação do Estado.
Adiantou que é inconcebível pensar em desenvolver o sector das Pescas sem antes criar condições básicas para a sua sustentabilidade. Por isso, disse que no programa de emergência de 180 dias do pelouro que dirige, serão contempladas essas preocupações no sentido de contribuir para a melhoria do sector e criar mecanismos para garantir uma gestão partilhada, ou seja entre pescadores e aqueles que dedicam na sua comercialização.
A visita de decorreu nos dias 26 e 27 de Agosto, serviu para o Ministro Dionisio do Reino Pereira inteirar-se da real situação das Comunidades piscatórias, infra-estruturas, dificuldades e perspectivas para que se possa pôr na prática o slogan: RIBANTA NÓ PÍS PA CASSA.
Redação/ RDN