A quarta vice-presidente do parlamento da CEDEAO, Adja Satú Camara afirmou que a introdução da Moeda Única no seio dos países membros da organização, passa necessariamente pela definição de uma economia estável, planificação e garantias de livre circulação de pessoas e bens no espaço comunitário. Adja Satu Camara fez esta advertência no final da tarde desta quinta-feira (26-01), em Bissau, no termo da quinta legislatura decorrente do seminário parlamentar sobre a Moeda comum da CEDEAO e o sistema de pagamentos interbancários como promotores do Comercio regional que vinha decorrendo desde o dia 24 deste mês de janeiro. Adja Satú Camara qualificou de positivo os trabalhos, pois os temas foram bem explicados pelos conhecedores com larga experiência nestas andanças.
“Atingimos mais de 50% dos resultados” diz a deputada, acrescentando que este facto deixou-lhe muito satisfeita.
No encontro que juntou os parlamentares da CEDEAO, Adja Satú Camara revelou que doravante as bases estão lançadas, mas “é preciso trabalhar na divulgação ampla das matérias abordadas no seminário para que os objetivos preconizados sejam atingidos dentro de um clima de estabilidade”, tendo lembrado que a Guiné-Bissau é um país pequeno dentro dessa “mandjuandadi” razão pela qual deve manter-se firme, pois “nada é fácil”. Neste encontro de três dias, foram abordados vários temas nomeadamente a seqüenciarão da integração Financeira rumo á Moeda Única ECO, a base para o sistema de pagamento e liquidação da CEDEAO, o papel do parlamento da CEDEAO na implementação eficaz da iniciativa, entre outros.
Este seminário antecede assim a sessão extraordinária dos deputados da CEDEAO que vai decorrer também em Bissau nos dias 30 de janeiro a 3 de fevereiro do corrente ano.
Redação/ RDN
