O Ministro das Finanças, Ilídio Vieira TÉ concedeu esta quinta-feira, (22.12.) uma entrevista aos Órgãos Estatais da Comunicação Social, na qual fez o balanço do exercício do Ministério das Finanças em 2022 e as perspectivas para 2023.
“Garantir uma boa performance na arrecadação das receitas e ainda realizar uma boa gestão em benefício da população”, assegurou o Ministro das Finanças, que prometeu investimentos no sector da saúde, “a reabilitação de vários centros de saúde no interior da Guiné-Bissau.
Relativa ao que considera maior acontecimento do ano, 2022, Ilídio Vieira TÉ lembrou que, “há seis anos, o país não tinha nenhum acordo financeiro com o FMI’, e agora, graças a retoma desse Programa Financeiro, “os governos de Portugal e da França deram cinco milhões de euros cada”.
O Ministro das Finanças fez saber que, “isso significa que quando o dossiê da Guiné-Bissau for aprovado pelo Conselho de Administração do FMI em Janeiro próximo, vários apoios vão chega ao país”, frisou ele, reconhecendo “o desempenho e a dinâmica do Presidente da República e do Primeiro-ministro” para a obtenção desses resultados.
Sobre os investimentos públicos, o Ministro das Finanças destacou as obras em curso no centro da cidade de Bissau, “penso que é visível o que está a acontecer na cidade de Bissau. As obras que estão a ser realizadas graças ao financiamento interno ou seja com fundos provenientes do Tesouro Público”, frisou ele.
O Titular da Pasta das Finanças falou da massa salarial e lembrou que, ‘80% das receitas fiscais são canalizados para o pagamento de salário, facto que considerou inaceitável, visto a nível da UEMOA não deve ultrapassar os 35%.”
“Há enormes desafios” reconheceu Ilídio Vieira TÉ, tendo referido situações como carreira do pessoal, quadro orgânico”, entre outros.
“O Presidente da República tomou recentemente uma decisão inédita e sábia reduzindo drasticamente os seus conselheiros, ficando apenas com 14″, também, outros Titulares dos Órgãos de soberania reduziram Assessores e Conselheiros, visando ‘conter despesas públicas”.
REDAÇÃO/RDN