O Ministro do Turismo e Artesanato, Fernando Vaz afirmou esta quinta-feira (19.12), que a falta de infraestruturas constituiu um grande “entrave” para o rápido crescimento do sector turístico durante este ano, 2022.
Em entrevista acordada aos órgãos públicos de comunicação social, no âmbito do balanço e perspectivas, Fernando Vaz aponta “a falta de transportes, centros de saúde adequados, bem como as infraestruturas rodoviárias, sobretudo no interior do país.
O Titular da Pasta do Turismo e Artesanato reconheceu as potencialidades turísticas predominante na zona insular, que compõe “mais de oitenta ilhas”, porém, enfrenta “os enormes problemas para o desenvolvimento do sector.”
Senhor Vaz fez saber da participação da Guiné-Bissau este ano, 2022, em vários eventos internacionais com vista a disseminar e promover “as nossas potencialidades turísticas”, tendo realçado a importância do mesmo.
“Estivemos em Madrid na maior Feira de Turismo, apresentamos o nosso potencial turístico, a nossa cultura e passamos a mensagem de que a Guiné-Bissau e um país seguro para fazer o turismo” salientou o Fernando Vaz.
O Turismo constitui um sector fundamental para o desenvolvimento económico da Guiné-Bissau, “devido a sua transversalidade”, frisou Vaz, apontado como referência a República de Cabo Verde, onde o turismo contribui com mais de 20% no PIB.
Nesse quadro, o Ministro o Turismo reconheceu o turismo como sendo “o sector estratégico para o desenvolvimento económico e social”, afirmando que, “é preciso o governo dar maior atenção ao sector turístico, pois, é um sector importante para o desenvolvimento nacional.”
Todavia, o Ministro do Turismo e Artesanato admitiu que, “infelizmente na Guiné-Bissau o turismo nunca constitui um sector prioritário”, mesmo assim, Fernando Vaz perspectiva continuar com “as acções” conducentes a valorização e promoção do turismo nacional, com vista a sua internacionalização.
Em 2023, o Titular da Pasta do Turismo e Artesanato estabelece um plano ambicioso para o desenvolvimento do Sector, nomeadamente, a construção das infraestruturas rodoviárias na ilha de Bubaque, bem como, outras infraestruturas para alavancar o sector turístico na Guiné-Bissau.
De acordo com dados avançados pelo Ministério do Turismo e Artesanato, a Guiné-Bissau acolhe anualmente cem mil turistas, vindos maioritariamente da Europa.
REDAÇÃO/RDN