GUINÉ-BISSAU CARECE DE INSTRUMENTOS PARA AVALIAÇÃO DE POLÍTICAS DE CONSERVAÇÃO

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A Guiné-Bissau ainda não dispõe de um instrumento próprio de monitorização, seguimento e avaliação de políticas de conservação.

Apesar de ser considerado um país rico em biodiversidade, a Guiné-Bissau ainda carece de instrumento próprio para monitorização e avaliação de políticas de conservação e evolução dos ecossistemas.

A revelação foi feita esta terça-feira, (01.11) à RDN pelo representante da União Internacional para Conservação da Natureza no país.

Jean-louis Sanca que fala em Bissau a margem de um atelier de capacitação dos autores nacionais intervenientes na temática de conservação e restauração do meio ambiente admite a inexistência de dados objetivos para avaliar atual estado dos ecossistemas.

“Infelizmente até ao momento a Guiné-Bissau não desenvolveu as suas listas [Verde e Vermelho]” referiu.

Lista Verde e Vermelha – uma ferramenta de classificação standard que permite avaliar as ameaças quer da lista verde que avalia os ecossistemas e da lista vermelha que visa as espécies.

De acordo com o representante, o país sempre recorre à lista vermelha da UICN para medir o estado da conservação, a situação dos ecossistemas e espécies.

Estas ferramentas da UICN fornecem referencias globais por isso, segundo Jean-louis Sanca, carecem de muitas informações especificas, sobre as ameaças reais dos ecossistemas e riscos das espécies.

É nesta perspectiva que o representante da UICN realça a importância do atelier de três dias que visa reforçar a capacidade técnica dos seus membros de forma a participarem melhor na dinâmica de restauração e conservação do meio ambiente no país.

De salientar que atualmente o Sistema Nacional de Áreas Protegidas cobre uma superfície de cerca de 470 000 hectare que corresponde 15 por cento do território nacional.

Redação /RDN

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