A Célula Nacional de Tratamento da Informaçao Financeira – CENTIF e a Unidade de Inteligência Financeira Nacional, sob a tutela do Ministério das Finanças, apelou esta terça-feira (13-09) as ONG’s sem fins lucrativos, no sentido de denunciarem actos susceptíveis de agravarem o fenómeno de branqueamento de capitais ou do financiamento de terrorismo no país.
A CENTIF lançou este desafio na abertura do seminário de dois dias destinados à diferentes ONG’s sem fins lucrativos no quadro de reforço da capacidade e de compreensão de riscos do fenómeno. Na ocasião, o Presidente da comissão interministerial de luta contra o branqueamento de capitais na Guiné-Bissau, Jeremias Pereira revela que uma das estratégias bem sucedida para a luta contra o fenómeno, deve assentar-se num compromisso de toda a Sociedade para compreender, prevenir e reprimir esse fenómeno no país, adoptando assim mecanismos que visam o fortalecimento das capacidades do Estado, facto que irá proporcionar uma resposta adequada ao fenómeno.
Neste sentido, “apelo à todas ONGs no sentido de colaborarem com a CENTIF”, defendeu o responsável, tendo acrescentado estar convicto que esta formação irá proporcionar uma melhor compreensão dos riscos identificados no sistema guineense de luta contra o branqueamento de capitais e combate ao financiamento de terrorismo e a forma de os mitigar. Recentemente, a Guiné-Bissau foi submetida a segunda ronda de avaliação mutua do sistema em epígrafe e o seu relatòrio já foi publicado pelo GIABA. Importa sublinhar que o país foi designado através do presidente da CENTIF, Justino Sá, para presidir as reuniões técnicas da comissão do GIABA, grupo inter-governamental sobre o branqueamento de capitais na África Ocidental. Este facto inédito, foi conseguido graças a presidencia do chefe de estado Umaro Sissoco Embaló, presidente em exercício da CEDEAO desde o passado dia 3 de julho do corrente ano.
REDACÇÃO/ RDN