A medida imposta pelo Governo concernente a subvenção de preços dos produtos da primeira necessidade, nomeadamente, arroz, açucar, óleo alimentar, farinha, estão a agravar de forma significativa em termos de arrecadação de receitas por parte da direcção-geral das alfândegas. Facto foi revelado nesta quarta-feira (25-08), pelo assessor para área de receitas da direcção-geral das alfândegas ,Mutaro Seidi, durante a cerimónia de apresentação da Representante da organização Mundial das alfândegas junto da CPLP, com sede em Bruxelas, Bélgica,
“Se essa taxa não for reposta até o final do ano, o país pode perder cerca de 18 mil milhões de francos cfa” alertou o responsável que controla o fluxo de entradas e saídas de receitas naquela instituição.
Contudo, Mutaro Seidi concorda com a medida uma vez que vai estancar a subida dos preços de produtos de consumo, mas “estranhamente” qualifica de absurdo e inaceitável haver especulações de preços no mercado, tendo adiantado que não há motivos para as pessoas fazerem aumento de preços de produtos. “A nível das alfândegas as taxas sobre produtos de consumo não sofreram qualquer aumento” esclarece, para mais adiante convidar as entidades vocacionadas na área para usarem as suas prerrogativas afim de estancar essa situação que está a sufocar a vida da populaçao.
REDACÇÃO/ RDN