A Diretora Geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva anunciou a retoma para breve da assistência financeira à Guiné-Bissau no âmbito da Facilidade de Crédito Alargado, suspenso há quatro anos.
O anúncio foi feito esta terça-feira pelo Gabinete de Imprensa do Ministério das Finanças em nota à imprensa.
A garantia foi dada em carta dirigida ao Ministro das Finanças, João Aladje Mamadu Fadiá, na qual, a Senhora Diretora Geral do FMI felicitou a decisão do Governo da Guiné-Bissau em manter a estabilidade macroeconómica, assegurar a sustentabilidade da dívida e prosseguir as reformas estruturais.
Lê-se na carta da Diretora Geral do FMI, datada de 20 de maio de 2022, “congratulo-me com o aprofundamento do nosso diálogo sobre política com o seu governo e pelo seu interesse num acordo ao abrigo da Facilidade de Credito Alarado do FMI”. Tendo a mesma, manifestada a sua expectativa relativa a discussão do Conselho de Administração sobre a consulta ao abrigo do Artigo IV e a terceira avaliação do SMP, que deverá ter lugar em 17 de junho de 2022.
Ainda de acordo com a Senhora Kristalina Georgieva, uma assistência financeira ao abrigo da Facilidade de Crédito Alargado pode ajudar o Governo guineense para prosseguir com as reformas e, assegurar a estabilidade económica, criando assim um espaço orçamental com vista responder às necessidades de desenvolvimento e do reforço da governação do país.
De destacar que, as reformas essenciais indicadas pelo Governo guineense no quadro do seu programa visa diversificar a economia para reduzir os riscos orçamentais e estimular o desenvolvimento económico sustentável.
Por isso, o fundo, através da sua Diretora Geral prometeu retomar os contactos com as autoridades de Bissau para discutir sobre o programa financeiro proposto, bem como o calendário de eventuais discussões sobre o programa.
A terminar a carta, a Diretora Geral do FMI, Kristalina Georgieva espera uma relação de cooperação incessante com vista apoiar os esforços do Governo para alcançar um crescimento forte, sustentável e inclusivo para a sua população.
REDAÇÃO/RDN