O Representante permanente da China nas Nações Unidas, Zhang Jun, pediu na segunda-feira um multilateralismo real na luta global contra a pandemia do novo coronavírus e a recuperação pós-pandemia.
Durante essa pandemia de dois anos, mais de seis milhões de pessoas perderam a vida. A lição a ser aprendida é profunda e merece reflexão séria, disse ele.
“Nada é mais valioso neste mundo do que a vida humana. Uma abordagem centrada nas pessoas é o princípio mais importante que orienta todas as nossas decisões”, acrescentou Zhang durante uma reunião do Conselho de Segurança sobre COVID-19 e vacinas.
“Globalmente, a cooperação solidária é a arma mais poderosa para derrotar a pandemia e é igualmente eficaz para lidar com outros desafios globais. uma comunidade de destino”, observou o diplomata.
O mundo ainda enfrenta vários desafios. Alguns países raros ainda mantêm a mentalidade da Guerra Fria, traçando linhas de distinção baseadas na ideologia, provocando novos confrontos entre blocos, impondo sanções unilaterais sem escrúpulos, instrumentalizando a interdependência econômica e forçando os países a escolherem lados, denunciou Zhang.
“Isso mergulha a comunidade internacional na divisão e empurra o mundo para a areia movediça de graves riscos e incertezas. Essas ações irresponsáveis são prejudiciais a outros, bem como a esses próprios países, e devem ser categoricamente rejeitadas”, disse o embaixador chinês.
No mundo de hoje, a necessidade de um verdadeiro multilateralismo é maior do que nunca. No período pós-pandemia, todos os países devem fortalecer a solidariedade sob os auspícios da ONU, respeitar uns aos outros, confiar e ser dignos de confiança, mostrar boa vontade, cooperar para benefício mútuo e trabalhar juntos para um futuro melhor, concluiu.
REDAÇÃO/RDN
