GESTÃO DOS PATRIMÓNIOS DOS ARMAZÉNS DO POVO TORNOU-SE DANOSA E PREJUDICA PROFUNDAMENTE O ESTADO GUINEENSE

PARTILHAR

O Ministro das Finanças, João Alage Mamadu Fadiá afirmou esta sexta-feira, (01.03) em conferência de imprensa que a gestão dos patrimónios da empresa dos Armazéns do Povo, onde o Estado da Guiné-Bissau detém 29% de acções é prejudicial e, não reflete os interesses do país.

“A gestão dos patrimónios dos armazéns do povo nos últimos anos tornou-se danosa  prejudicando profundamente os interesses do Estado guineense”, afirmou o Ministro das Finanças, dirigindo à imprensa nacional e internacional.

Visivelmente, ladeado da Ministra da Justiça e dos Direitos Humanos e do Secretário do Estado do Orçamento e Assuntos Fiscais, Ministro das Finanças disse “não compreender a posição  do Alfredo Miranda sobre a gestão da empresa Armazéns do Povo.”

Os Armazéns do povo são antigos edifícios do Estado privatizados em 1992, que asseguravam durante o período antes da liberização económica a venda e distribuição de produtos à população.

João Aladje Mamadu traçou um  quadro negro pintado pela gestão actual dos Armazéns do povo, tendo expressado a estranheza, o facto de até agora, “de quem assume como Presidente do Conselho de Administração PCA da empresa não consegue provar a sua nomeação ao cargo”, frisou ele.

Feitas as contas, e perante os prejuízos acumulados, o Ministro das Finanças promete tomar medidas que  protejam os interesses nacionais.

De acordo com  Ministro das Finanças, a única solução agora é a liquidação da empresa, que pode ser por duas vias  “por via amigável ou judicial”, tendo deixado a possibilidade de qualquer das partes comprar a empresa Armazéns do Povo.
 
O Ministro João Mamadu Fadiá fez saber que a empresa Armazéns do Povo  “já não realiza quaisquer actividades, e representação do Estado foi sempre recusada por alegado PCA, Alfredo Miranda.

João Alage Mamadu Fadiá lembrou que, o Governo tomou a decisão, em Conselho de Ministros para liquidar os Armazéns do Povo,  tendo justificado que o mesmo tornou-se prejudicial para o estado guinense.

REDAÇÃO: RDN

PARTILHE:

Facebook
Twitter
Pinterest
LinkedIn
WhatsApp

Este site usa cookies para assegurar uma melhor experiência de navegação.