A Liga Guineense dos Direitos Humanos disse estar preocupada com a situação de direitos Humanos na Guiné-Bissau.
Neste sentido a Direção da Liga Guineense dos Direitos Humanos promoveu está quinta-feira (17.03) um encontro com o Procurador-geral da República para analisar a situação dos suspeitos detidos no caso da tentativa da subversão da ordem constitucional ocorrida no passado 1 de Fevereiro.
Em declaração a imprensa após uma reunião que durou cerca de uma hora no Palácio da Justiça o Presidente da Liga Guineense dos Direitos Humanos, Augusto Mário da Silva disse que recebeu as garantias do Procurador-Geral da República em respeitar os direitos fundamentais dos suspeitos da tentativa de golpe de Estado de 1 de Fevereiro. “Recibi garantias do Procurador que vai fazer de tudo para que os direitos fundamentais sejam respeitados” disse Agusto Mário da Silva.
Segundo este ativista Cívico dos Direitos Humanos, o Procurador-Geral da República já deu instruções aos magistrados para não receber detidos à margem da lei. “Detenções que ocorreram sem conhecimento do Ministério Público não devem ser admitidos e os magistrados devem fazer para que as regras processuais sejam respeitadas” sublinhou.
De acordo com Augusto Mário da Silva, há relatos da violação de direitos dos suspeitos detidos no aquartelamento de Base Aérea em Bissau “Temos relatos de alguns violações.
Há familiares que não são permitidas levar comidas aos detidos” lamentou.
Contudo, o Presidente da LIGA, enalteceu a disponibilidade da procuradoria-geral da república em defesa dos direitos fundamentais dos cidadãos “O Procurador Geral da República manifestou aberto para falar com liga e a sociedade civil sobre casos relacionados com direito humanos”.
Salienta-se que um grupo de Militares não identificados atacaram o Palácio do Governo no dia 1 de fevereiro, quando decorria a reunião do Conselho de Ministros Extraordinária, presidida pelo Presidente da República,Umaro Sissoko Embalo.
REDAÇÃO: RDN
