Uma missão Técnica Agrícola Chinesa apoia sobremaneira no aumento da produção do arroz e no combate à fome na zona rural da Guiné-Bissau, através das técnicas melhoradas e avançadas para a produção do arroz, constatou uma reportagem da Rádio Nacional, que visitou este Domingo, (13.03) o centro da produção de Bafatá e Contuboel, leste do país, há 150km da capital, Bissau.
“Procuramos introduzir todos os meios compatíveis e capazes de adoptar a realidade agrícola da Guiné-Bissau”, disse o Chefe da Missão Técnica Agrícola Chinesa, Junjie Zheng.
M. Junjie sublinhou que, “as técnicas introduzidas permitem o aumento considerável da produção do arroz na Guiné-Bissau”.
A missão técnica chinesa na Guiné-Bissau é constituída por 16 especialistas em diferentes áreas da agricultura. “Esta missão agrícola chinesa tem trabalhado em quatro regiões da Guiné-Bissau, nomeadamente em Bafatá, Gabu (leste), Oio e Cacheu, (norte)”, revelou o Coordenador Nacional da Missão Agrícola Técnica Chinesa na Guiné-Bissau, António Mendes Tavares.
“Graças esta missão agrícola chinesa a produção do arroz aumentou sobremaneira na Guiné-Bissau, de 3 para 7 toneladas por hectares”, afirmou António Mendes Tavares, tendo elogiado a presença dos técnicos agrícolas chineses para assegurar autossuficiência alimentar no país.
No campo de produção do arroz, em Contuboel, leste da Guiné-Bissau é visível toda à comunidade mobilizada para aplicarem técnicas agrícolas chinesaas e, permitiu o aumento da produção do arroz “, afirmam os agricultores da região de Bafatá.
“Podemos dizer, obrigado aos chineses, agora a produção do arroz aumentou muito” disse Binta Coté, uma das agricultoras, beneficiadas na região de Bafatá, onde, a missão técnica chinesa já formou mais de 300 mil agricultores.
“A missão técnica chinesa dá anualmente formação a 425 agricultores,” afirmou António Mendes, destacando a manutenção de máquinas agrícolas e fornecimentos de insumos. A missão técnica agrícola chinesa dá assistência contínua há várias comunidades componesas, facto que tem melhorado muito o aumento da produção do arroz.
“Os chineses nos apoiaram bastante, quase deram-nos todos os materiais necessários para agricultura”, afirmou Januário Rungna, agricultor na região de Bafatá, que classificou a missão chinesa, “excelente”.
A região de Bafatá é tida como celeiro nacional para a produção do arroz, base da alimentação da população guineense. A Guiné-Bissau importa anualmente mais de 120 mil toneladas do arroz.
A nossa reportagem em Bafatá entrevistou o chefe da Missão Técnica Agrícola Chinesa, Junjie Zheng disse que objectivo principal da missão à Guiné-Bissau. “Estamos na Guiné-Bissau para apoiar o povo guineense, em particular os agricultores para autossuficiência alimentar”, assegurou M. Junjie.
Segundo o técnico chinês, “as técnicas agrícolas a serem implementadas na região são muito avançadas e, já tiveram resultados positivos no seio da comunidade camponesa”, frisou ele.
Desde 2015, mais de 120 membros da Associação de Produtores do Arroz da região de Bafatá, designada, CAMPOSSA beneficiaram de formação na China, sendo
226 técnicos agrícolas.
A primeira missão técnica agrícola chinesa chegou à Guiné-Bissau pela primeira vez, em 1975. Esta é a décima primeira missão técnica chinesa desde a independência sa da Guiné-Bissau.
“Esta missão promove ações visando erradicar a pobreza e fome na Guiné-Bissau” afirmou o Coordenador Nacional da Missão Técnica Agrícola Chinesa na Guiné-Bissau, António Mendes, que realçou a importância da cooperação chinesa para a combater a fome e assegurar autossuficiência alimentar na Guiné-Bissau.
Por seu lado, o chefe da Missão Técnica Agrícola Chinesa, Junjie Zheng garantiu que, “a missão está na Guiné-Bissau para melhorar o nível da vida da população camponesa”, concluiu ele.
A região de Bafatá é das mais beneficiadas, com mais de três dezenas das organizações das mulheres na fileira de produção de arroz.
REDAÇÃO: RDN