MULHER GUINEENSE LUTA PELA EMANCIPAÇÃO

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Na Guiné-Bissau, Dia da Mulher, 08 de Março, fica marcado com a realização de várias actividades, académicas, culturais e desportivas.

Do ponto de vista académica, as reflexões incidem sobre a emancipação e a condição da vida mulher guineense na sociedade, com destaque para o reconhecimento dos seus direitos.

Neste particular várias organizações femininas da Guiné-Bissau se mobilizaram esta terça-feira, (08.03) numa jornada de reflexão, na qual apelam à eliminação de todas as formas de violência contra a mulher, particularmente, mulher guineense, e no mundo em geral.

A jornada que se realiza sob o lema: “Educação e Liderança da Menina e Mulher Guineense,” é da iniciativa da Comissão Especializada da Mulher e Criança da Assembleia Nacional Popular, (ANP), visando analtecer o papel da mulher no processo de desenvolvimento económico e social do país.

De acordo com um estudo sobre a situação da mulher na Guiné-Bissau há uma fraca frequência escolar das raparigas no país, e revela um estatístico bastante sombrio, no qual, 44% das mulheres são vítimas de violência psicológica, 38% de violência física, 26% de violência económica e 22% de violência sexual.

O mesmo estudo indica que, a produção agrícola na Guiné-Bissau é assegurada por mulheres, setor em que se encontram 77% das mulheres em atividade económica

Daí que, a Representante da Plan Guiné-Bissau, Antoinette Chibi defende adopção de uma estratégia capaz de promover a “educação inclusiva.”

“As mulheres sempre deram provas, desde a luta pela independência nacional”, lembrou a Deputada Matilde Indeqque, Membro da Comissão Especializada da ANP.

REDAÇÃO: RDN

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