FMI APROVA A SEGUNDA AVALIAÇÃO À GUINÉ-BISSAU E ASSINALA ” PROGRESSOS SATISFATÓRIOS” PARA IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS E REFORMAS NO PAÍS

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O Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou esta segunda-feira, (14.02) que aprovou  a Segunda Avaliação à Guiné-Bissau do Programa de Referência, dando assim, um passo  decisivo para garantir um empréstimo ao abrigo de um novo programa financeiro, designado, Programa de Facilidade de Credito Alargado.

A administração do FMI aprovou a segunda revisão do programa monitorizado pelo seu corpo técnico que permaneceu em Bissau,  de 30 de Novembro a 14 de Dezembro de 2021, visando ajudar as reformas do Governo com vista apoiar a estabilidade macroeconómica e a sustentabilidade da dívida, fortalecendo as políticas sociais e melhorando a governação.

Na nota, o Fundo reconhece que as autoridades da Guiné-Bissau fizeram progressos satisfatórios para estabelecer um histórico forte de implementação de políticas e reformas, um requisito fundamental para avançar na possibilidade de um acordo sobre uma Linha de Crédito Alargada.

Segundo FMI é importante manutenção  do bom desempenho na terceira e última revisão para que os parceiros internacionais da Guiné-Bissau possam garantir o apoio suficiente nesta transição.

O Programa Monitorizado do fundo foi aprovado a 19 de Julho de 2021 e a primeira revisão foi aprovada em Outubro do ano passado, sendo um passo prévio para que a Guiné-Bissau possa beneficiar de apoio financeiro do FMI.

O programa do FMI relativo à Guiné-Bissau apoia o programa de reformas traçado pelo governo, com o objetivo de estabilizar a economia, melhorar a competitividade e fortalecer a governação.

De acordo com o Fundo, os resultados estão já à vista. Apesar da pandemia, o crescimento económico da Guiné-Bissau foi de 1,5% em 2020, mas deverá ter acelerado para 3,8% em 2021 devido ao aumento da exportação de castanha de caju, investimento público, levantamento gradual das restrições pandémicas e melhorias na confiança dos empresários.

Ainda, o Fundo reconhece que, as autoridades nacionais fizeram um progresso satisfatório no programa de reformas apesar das difíceis condições socioeconómicas devido à pandemia de Covid-19, tendo registado uma boa taxa de vacinação pelos padrões regionais” e a redução do défice orçamental, que deverá ter melhorado no ano passado para 5,4%, quando em 2020 estava nos 10%.

Apesar de ser membro do Fundo Monetário Internacional, (FMI), há três anos que a Guiné-Bissau não dispõe de um Programa com esta organização de “Bretton Woods”.

MINISTRO DAS FINANÇAS DA GUINÉ-BSSAU REAGE COM SATISFAÇÃO O ANÚNCIO DO FMI E ATRIBUI O MÉRITO A TODO PAÍS.

Em reação à aprovação da segunda avaliação à Guiné-Bissau do Programa de referência do FMI, o Ministro das Finanças, João Alage Mamadu Fadiá registou com enorme satisfação à notícia.

“Este mérito pertence ao país, nomeadamente o Ministério das Finanças, o Governo, a Presidência da República, o Parlamento e todos os guineenses”, sublinha João Alage Mamadu Fadiá.

REDAÇÃO: RDN

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