QUEM ESTARÁ PAGANDO, INCENTIVANDO A PROMOÇÃO DO ÓDIO, A VIOLÊNCIA, O TRIBALISMO E O GOLPISMO?

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Como será possível que uma estação emissora se permite difundir um editorial, fruto da mentalidade colonial-fascista de um renegado que não pode, apesar de quase cinco dezenas de anos o facto dos povos do jugo do colonialismo se terem libertado e tornado em países livres e independentes, donos do seu destino e donos da sua liberdade sem alforria, mas sim obtida com a força das armas, contra um regime que oprimia o povo português que nunca confundimos com o regime que tombou a 25 de Abril de 1974.

Com efeito o Senhor Director da RDP África tem-se servido das antenas desta estação emissora cuja linha editorial defende a difusão da cultura e a luta dos respectivos povos na sua luta pelo desenvolvimento nos países que integram a comunidade CPLP para dar azo a sua raiva e ódio de colonialista derrotado.

Como se pode admitir que um órgão de comunicação social que devia pugnar e defender valores nobres assentes na unidade e coesão e na promoção dos seus valores culturais e nos seus esforços de desenvolvimento, se dá ao desplante de elaborar e difundir um editorial, igual a muitos vindos da mesma pessoa, exortando os guineenses para levarem a cabo um levantamento popular contra as instituições democraticamente eleitas e reconhecidas por todas as organizações regionais, continental e internacional e que mantém, inclusive, excepcionais relações de amizade e de cooperação com Portugal.

O acontecimento dramático vivido no dia 1 de Fevereiro com o assalto levado a cabo no Palácio do Governo visava o assassinato e o massacre do Presidente da República e todo o Governo da Guiné-Bissau reunido numa sessão do Conselho de Ministros, não fora a pronta, rápida e patriótica intervenção das forças de segurança e de defesa, contra os mercenários guineenses e casamansenses que trajavam roupas civis, confundindo-se com os funcionários, trabalhadores e demais cidadãos que se encontravam no recinto onde funcionam mais de 80% dos Ministérios e Secretarias de Estado do actual Executivo Guineense. Mesmo assim, este criminoso assalto resultou na morte duma dezena de pessoas.

Quando escutamos os Senhor Director da RDP África e um tal Wellington Casalans, um jornalista especialista em propaganda eleitoral pago a peso de ouro pelo Presidente do PAIGC ficamos hoje estupefactos quando, apesar de haver provas de registos, estarem a dar o dito por não dito e recriando cenários em que as vítimas se transformam em algozes, pretendendo enganar meio-mundo, quando os mesmos sabem e temem, tal qual os seus mandantes, alguns já em fuga, que o actual inquérito em curso sob a égide do Ministério Público guineense, vai desvendar quem são os mandantes e executantes a diferentes níveis de uma operação golpista que envolveu dinheiro dos narcotraficantes e de gente ávida obsessivamente pelo poder.

Se esses saudosistas de regimes retrógrados e hoje extirpados pela história, sabem e bem que os bloguistas ao serviço do principal mentor do golpe e por ele postos em serviço permanente financeiramente alimentados tiveram, tal era o frenesim que o golpe pensado, não tiveram a devida paciência para aguardarem o desenrolar final da operação, deram-se ao desplante de não só anunciarem o seu desencadear, como o de apelar às forças de defesa e segurança a aderirem e ao mesmo tempo apelando as populações para saírem às ruas em apoio do golpe.

Como podem estes mercenários da comunicação social darem-se ao luxo de ferirem a linha editorial da RDP África e colocar esta rádio ao serviço dos golpistas, produzindo acusações contra as Instituições da República da Guiné-Bissau e de convidaremas populações para saírem à rua e encetarem uma revolta popular contra as legítimas autoridades guineenses, que só não foram assassinados porque tiveram a sorte do seu lado, quando viram tombar jovens seguranças que sempre os acompanharem na sua luta política e com os quais se criaram e cimentarem laços de amizade e de confiança.

Ao menos, deveriam os adversários políticos do poder legalmente constituído e largamente vencedor das eleições presidenciais e legislativas, onde detêm uma maioria confortável, respeitarem os jovens da segurança que foram assassinados na defesa dos valores da legalidade constitucional e da democracia e se aliarem à dor que uma esmagadora maioria de guineenses sente, em vez de estarem obsessivamente doentios e paranóicos em quererem a todo o custo chegar ao poder, mesmo a custa de vidas humanas.

A terminar só queremos perguntar:

  • Senhor Jorge Gonçalves e à RDP África, o que é que justifica este apelo ou incitação a revolta popular?
  • Quem estaria pagando, incentivando a promoção do ódio, a violência, o tribalismo etc,etc?

A paciência tem limites e o nosso país tem de saber defender-se destes vende pátrias, mesmo tendo em devida conta a existência de um quadro legal que permite o exercício e  a liberdade desta nobre profissão e de combater com dureza os falsos defensores do terrorismo jornalístico e de libertinagem da imprensa.

Há no momento actual uma conjugação estratégica que os mentores do actual golpe falhado estão implementando na comunicação social no sentido de reverter a opinião pública nacional e internacional.

Só um míope não pode constatar este e exercício, através das redes sociais, blogues,jornais, artigos de opinião, jornais privados, a que o editorial da RDP África é um claro exemplo de mercenarismo jornalístico.

A terminar relembramos que no nosso país, proliferam rádios privadas com linhas editoriais próprias e com direito ao livre exercício do contraditório, tal como se exerce em todas as democracias, onde a ética e a deontologia profissionais se respeitam.

Viva a Guiné-Bissau!

Porta-voz do Governo, Fernando Vaz

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