A circulação dos documentos falsos a nível das fronteiras da Guiné-Bissau constitui um dos maiores problemas que o serviço de migração e fronteira enfrenta.
A Preocupação do diretor-geral da Migração e Fronteiras foi revelada esta quarta-feira em Bissau na abertura de uma acção de formação dos agentes de diferentes postos fronteiriça sobre a detecção e combate aos documentos falsos.
A formação com duração de três dias, junta 15 agentes e está sendo ministrada pelos técnicos Suíços no âmbito da cooperação entre os dois países.
Celso de Carvalho, o diretor-geral da Migração e Fronteiras, reconhece a importância do acto na medida em que vai contribuir no combate aos documentos falsos nas fronteiras. “Temos estado a confrontar com os documentos falsos, documentos adulterados e para ter controlo disso, é fundamental reforçar competências e ferramentas capazes de identificar e saber como lidar com o assunto.” Salienta Celsio de Carvalho.
Dominique Gerber, técnico Suíço que está a ministrar a formação, realçou a qualidade dos equipamentos técnicos, “Trazemos alguns equipamentos técnicos que certamente vão ajudar na detecção de documentos falsos e garantir maior segurança nas fronteiras. Trata-se de uma formação geral para todos os documentos, entre eles os passaportes, bilhetes de identidade e até as notas do banco.”.
A formação dos quinze agentes da migração sobre a detecção e combate aos documentos falsos à nível das fronteiras conta com o suporte financeiro do consulado da Suíça no país.
De ressaltar que os documentos falsificados não se verificam apenas nas fronteiras. Recentemente, as autoridades desmantelaram uma rede de cidadãos nacionais e alguns estrangeiros que andavam a falsificar, sobretudo, certificados e diplomas.
Redação: RDN