RÁDIO PERANTE A DEMANDA TECNOLÓGICA

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É verdade que a rádio tem passado por adaptações, tanto no seu formato de transmissão quanto na sua linguagem. Fazendo com que as emissoras de rádio em todo o mundo procure adequar e acompanhando a tecnologia para que não sejam apenas uma órgão sonora.

Neste momento, em qualquer lugar, o som da radio, que antes já tinha a mágica de romper fronteiras, agora, está ainda mais forte. Rádio passou a ser imagem com a chegada de internet.

A televisão, a exemplo, foi uma das invenções que, ao chegar, despertou rumores sobre o fim do rádio. Mas a realidade veio provar as tais suposições de meras fixões .

No entanto, hoje, o que ocorre, na verdade, é uma incorporação de um ao outro no chamado rádio televisionado. Aliás, hoje, as emissoras de rádio, com muita frequência, transmitem as imagens de seus estúdios, ao vivo, tanto pelas redes sociais, quanto pelos seus sites na internet, numa espécie de TV, que abraça o velho meio.

Uma consideração importante é que algumas emissoras já transmitem toda a programação via live, “ao vivo”. Isso tem permitido maior engajamento com o ouvinte, apresentando um novo modelo de media que rompe as convencionais programações apenas sonoras.

Sem exageros, cabe dizer que o rádio contemporâneo não possui apenas ouvintes. Ele agora tem leitores, telespectadores, comentadores e de imagens ao vivo, para reforçar a ideia do conteúdo cidadão.

Portanto,oimportante é compreender e seguir as exigências que as emissoras atuais têm de cumprirem relação as novas tecnologias, para poder servir o perfil do ouvinte moderno, cada vez mais exigente.

Ainda que um pouco resistente às novas tecnologias, rádio ainda é um meio de comunicação que conserva a velha tradição de ser órgão mais presente na vida dos indivíduos.

Ao falar no aspeto de educar e de informar, subir ainda mais o papel da rádio, particularmente na Guiné-Bissau. Perante o esforço incessante da RDNpara que a consolidação da paz e da democracia seja “oficialmente” reconhecido; Dá entrega total com a sua capacidade de influenciar e potenciar o guineense. Assim como na responsabilização dos governos na execução das políticas e da forma como as mesmas respondem às necessidades e direitos da população.

Aliás, na Guiné-Bissau, um país de tantos analfabetos e, deonde quem frequentou as escolastambém tema preguiça de ler. A rádio assume o papel de leitor, de intérprete e de confidente para muita gente. Não é à toa, que provavelmente 90% dos guineesnes têm aparelho da rádio ou acompanham as emissões da rádio.

Assim sendo, não é salutar que a RDN, a primeira e unica rádio publica do país, esteja a enfrentar uma situação bem mais difícil que o normalentre incontáveis rádios rivais no país… em continua gerencia de um funcionamento com muitanecessidadeem recursos materiais e financeiro para sobreviver no mercado.

Ainda com a chegada de dispositivos como os tablets, smartphones e dos aparelhos que podem ser instalados nos automóveis, a rádio passou a ser uma peça móvel, compacta, permitindo, assim, maior mobilidade. Mas para tudo isto, é preciso que os centros emissores tenham os equipamentos tecnológicos adequadospara responder esta demanda.

Pena é que a Radiodifusão Nacional funcionasem esses preciosos equipamentos pela falta de apoio de quem de direito.

É sabido que a RDN é um órgão publico pertecente ao estado da Guiné-Bissau…vale a pena chamar atenção de que, os guineense só acolhem ganhos comunicacionais desta radio para se servir e desenvolver, quando a RDN se apresenta devidamente organizado, com equipamentos tecnológicos capazes de implementar atividades jornalísticas de qualidadepara servira sociedade.

No entanto, a Radiodifusão Nacional apesar de continuarcom esforço deresponder o público ouvite, infelizmente, ainda só conserva o modelo tradicional do AM e do FM. A gerircom emissõespúblico a longo do tempo com  tecnologias osboletas,que agora podem ser supostas responsáveis pela sua extinção se o estado guineense não intervir hoje e agora.

Outrossim, quando despresamos as exigências de valor que não temos para valorizar o que temos ao nosso alcance, certamente, continuaremos a perder razão de respirar com alivio no exercicio profissional.

Daí, o dever do governo é de acreditar nos órgãos públicos, para investir nos equipamentos que respeitam as exigências da atualidade e de apoiar na qualificação dos seus recursos, tendo em conta o papel da RDN num país como Guiné-Bissau, onde o nível de analfabetismo é muito acentuado.

Isto quer dizer, perante a imperativa modernidade que o mundo vive, é urgente o socorro do governo para evitar que esta unica radio publica do país fique na cauda da fileira, entre outras cujo a modernidade é já uma realidade ha tempos.

Por Mama Saliu Sane – Director-Geral

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