Bijagós. A riqueza da biodiversidade cultural

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Quando se chega à Reserva da Biosfera do arquipélago é que se percebe a riqueza de um meio ambiente singular que espelha a singularidade da identidade deste povo. A região é uma colónia de reprodução de várias espécies, principalmente no mês de agosto.

A Guiné-Bissau é considerada como um dos países mais vulneráveis o nível mundial no impacto das mudanças climáticas, ocupando, em 2014, a segunda posição entre os 193 países no índice de Mapelcroft, depois do Bangladesh. Por outro lado, a elevação do nível do mar terá repercussões sobre a inundação e a erosão da zona costeira que compõe uma grande parte do território da Guiné-Bissau. Há especialistas que garantem que os efeitos já estão visíveis nas zonas pantanosas de água salgada que os agricultores guineenses têm cada vez mais a dificuldade em preservar face a subida do nível do mar.

Todavia, a Guiné-Bissau continua a ser a terra da biodiversidade que constitui a riqueza cultural e a identidade do povo deste país lusófono de África ocidental. Só quando se chega à Reserva da Biosfera do Arquipélago de Bolama-Bijagós é que se percebe perfeitamente a riqueza de um meio ambiente singular com ar puro que marca e espelha claramente a singularidade da identidade de povo Bijagós que vive e trabalha naquele arquipélago no Sul da Guiné-Bissau.

O Instituto da Biodiversidade das Áreas Protegidas (IBAP) tem concentrado um enorme esforço na conservação da Biodiversidade concentrada no Arquipélago de Bijagós. Os ambientalistas do IBAP pretendem com este enorme esforço, e com o apoio técnico-científico das universidades portuguesas, criar condições para que as diferentes espécies de colónias de aves, de plantas e de vários animais que se encontram nas áreas protegidas do Arquipélago de Bijagós se encontram um verdadeiro habitat para viver com sossego e tranquilidade. De facto só quando se chega à ilha de Imbone é que se pode constatar in loco que o Arquipélago de Bijagós é uma verdadeira colónia de reprodução de aves de várias espécies, a qual é mais intensa no mês de agosto quando há mais água.

Além de dois seguranças do posto avançados do IBAP, que vivem no acampamento científico onde costumam acampar os técnicos e investigadores das universidades portuguesas, holandesas e inglesas, a ilha de Imbone tem apenas três casas onde vivem nove pessoas e uma escola primária. A maior atração da ilha de Imbone são os hipopótamos que passeiam à-vontade por toda a ilha. Quem visitar a floresta da ilha de Imbone pode também encontrar uma vasta colónia de crocodilos e de aves aquáticos.

Os ambientalistas do IBAP consideram que não há em toda a Guiné-Bissau um meio ambiente com o ar puro, rico em biodiversidade com a fauna e recursos ligados à pesca como o Arquipélago dos Bijagós. Garantem, por outro lado, que esta riqueza de biodiversidade deve-se ao facto da cultura do povo Bijagós estar muito ligada à natureza.

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